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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Resenha do livro A Sociedade dos Meninos Gênios de Lev AC Rosen



Por Torta de Limão

Sociedade dos Meninos Gênios - Lev AC Rosen




Primeiramente tenho que lhes dizer que este livro tem um gênero diferente do normal. Ele é um Steampunk. Mas o que seria Steampunk? Resposta: Seria uma história que se passa há muito tempo atrás, onde a evolução tecnológica (moderna) avançou mais rápido que a da nossa realidade.

Então gente, essa é minha primeira resenha e espero que vocês gostem.

Acho que todos nós que não dormimos em todas as aulas de história lembramos que, no século 19, na Europa, as questões sobre gêneros eram bastante discutidas. As mulheres eram apenas corpos delicados dentro de espartilhos, homens eram os donos da palavra e da razão e, se uma pessoa fosse considerada homossexual (no livro ele usa a palavra  "invertida"), poderia até mesmo ser presa. E é disso que se trata “Sociedade dos Meninos Gênios”, um livro não muito conhecido, mas que encanta todos que o leem.

O livro se passa em Londres e toda sua trama gira em torno de Violet Adams, uma garota espirituosa e genial, que sonha entrar na melhor faculdade existente até então: Illyria. Porém, uma coisa a impede de realizar seu sonho, a faculdade aceita somente alunos homens, pois mulheres nunca poderiam ser inteligentes o suficiente ou até mesmo dignas de tal escola. Mas nada disso impede Violet. Enquanto o pai vai para a América, ela se inscreve para ser admitida na escola utilizando o nome de seu irmão gêmeo, Ashton, e passa a se empenhar em se vestir, agir e falar como um homem.

Muita coisa acontece durante todo o livro. Violet faz vários amigos e diversas vezes pensa em contar seu segredo à todos, mas seu amor à mecânica é maior. Só não maior do que o seu indesejado, porém incontrolável, interesse no belo e elegante Duque de Illyria, Ernest.
Amores inesperados e alguns até mesmo incorrespondidos, coelhos falantes e autômatos assassinos constituem essa história marcante que te fará pensar no por que as mulheres eram tão subjugadas quando eram visivelmente tão capazes quanto os homens de praticar a ciência.

Mas você deve estar se perguntando “porque o nome 'Sociedade dos Meninos Gênios'?” Bom, somente lendo o livro pra descobrir.


P.S.: Um dos livros preferidos da Favinha.


O Guia do Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams

By Morango e um pouquinho de intromissão da Biju


O Guia do Mochileiro das Galáxias recomenda que em casos de emergências "NÃO ENTRE EM PÂNICO", o que para Arthur Dent foi uma das palavras mais reconfortantes nos últimos dias.

"O Guia do Mochileiro das Galáxias" é o primeiro livro de uma série escrita por Douglas Adams, que nos conta as aventuras interestelares do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. Eles escapam da destruição da Terra "pegando carona" em uma nave alienígena, graças aos conhecimentos abrangentes de Prefect. Que por acaso é um E.T que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisas de campo para a adaptação de informações da mais nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, que é o melhor guia de viagens interplanetário. (E que na minha opinião digamos que o Guia é mais ou menos uma mistura de Wikipédia, Capricho, Veja, Brasil Escola, etc... ou seja, quase um Google sobre o universo. Mas sem compras no eBay).

Douglas Adams é muito conhecido por ser um mestre da sátira literária, além de criar personagens inesquecíveis e situações um tanto estranhas e complexas. Ele adora debochar da democracia, políticos, da "alta cultura", de desempregados, do McDonald's, entre outras coisas. O livro trata da busca incessante do sentido da vida e não só tira umas boas gargalhadas como também nos faz pensar.

Então vamos pegar nossas mochilas com os principais materiais, como a toalha, e fazer uma viagem interplanetária através do Universo e descobrir tantas coisas que pareciam impossíveis?! Ah claro, e não esqueça o seu Guia do Mochileiro das Galáxias.

Como todo clássico, o livro possui mais de uma capa aqui no Brasil e foi traduzido para mais de trinta idiomas.


E em 2005 foi agraciado com o filme homônimo dirigido por Garth Jennings. Segue o trailer para os curiosos. Há controvérsias entre o filme e o livro, sendo que pelo que fiquei sabendo, o livro é melhor, mas normalmente é assim mesmo.


Cometem aí o que acharam do livro e do filme!!
Agradecimento especial a querida amiga que viu o filme e me deu sua opinião para ser postada. Valeu (amiga que não será nomeada porque não colocamos nossos nome no blog).


Resenha do livro A Menina que Roubava Livros de Markus Zusak


Por Panqueca Azul

A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak.

Bom, antes de começar, uma observação: “ Quando a Morte conta uma história, é melhor parar para ouví-la.”



Um cumprimento cordial, a Morte se apresenta. Como uma simples humana pôde escapar-lhe? E, bom, aquela não seria a única vez. Essa humana é Liesel Meminger, nossa pequena ladra de livros, que ainda não aprendeu a ler, mas que terá uma afeição muito grande por livros e a necessidade de tê-los (assim como nós kkkk).


E, bom, irei lhes apresentar Rudy Steiner, fã do corredor americano Jesse Owens, um alemãozinho com cabelos cor de limão e olhos incrivelmente azuis, que será cúmplice da ladra de livros em vários de seus furtos e que tenta, hum, insistentemente beijá-la.
Poderia apresentar-lhes também a rua Himmel, a arte de dizer saumensch, a mulher de punhos de ferro e o homem de bom coração, mas não, nossa gentil narradora, a Morte, sabe dizer isso bem melhor que eu.


Bom, sem mais delongas, vamos à história:
Liesel é adotada pelos Hubberman, um casal que vive numa cidade no subúrbio da Alemanha, e vive na Rua Himmel, seu histórico de ladra de livro começa no dia da morte de seu irmão, no cemitério ela rouba seu primeiro livro.
Durante as primeiras noites na casa dos pais adotivos ela é perturbada por pesadelos, a nova mãe não tem tanta paciência, mas o pai, um pintor de muito bom coração, a partir de então fica com ela todas as noites até o amanhecer.
Os anos passam, mas a situação para os Hubberman não melhora, o Sr. Hubberman não consegue entrar no partido nazista, então, quase nunca aparece trabalho. A Sra. Hubberman lava e passa roupas para pessoas que têm melhores condições para ajudar a trazer algum alimento para casa.
Mas os problemas dos Hubberman estão longe de acabarem, por causa de uma promessa feita muitos anos antes, o judeu Max, vai morar com eles (sim, em plena ditadura nazista!), eles têm que manter tudo no mais absoluto sigilo, e passam um enorme apuro quando membros do partido nazista vão verificar se o porão, lugar onde Max fica escondido, é fundo o suficiente para abrigar pessoas quando houver alarmes de ataque.
Bom, não posso escrever mais, eu acabaria dando alguns spoilers, e isso não é legal.
Obs.: Os furtos da ladra de livros continuam, na biblioteca da casa do prefeito, na fogueira em comemoração ao aniversário do Führer..., e sim, Liesel Meminger terá outros encontros com a Morte, mas como eu havia dito, nossa gentil narradora que ama cores, a Morte, narra muito melhor que eu. ;)

A raça superior, a perseguição à raça judia e o refúgio de um “inferior” em sua nova casa, um ataque sem aviso e o fim de tudo.

O ano de início?
1939.

O cenário?
Uma Alemanha tomada e alienada pelo partido nazista, e o início da Segunda Guerra Mundial.
Heil Hitler!


O filme estreou no cinema em 2013. Vale a pena conferir. Tanto o livro quanto o filme são incríveis.






O Oceano no Fim do Caminho de Neil Gaiman


By Pão de Mel


Bom, essa é a minha primeira resenha, de um autor maravilhoso e com uma das maiores criatividades que eu já vi na vida, espero conseguir passar aqui o quão fantástico esse livro é. Espero que gostem.

Já preciso começar dizendo que o personagem principal não diz seu nome durante todo o livro, o que algumas pessoas podem achar estranho, mas isso deixa bem mais fácil de se colocar no lugar desse personagem e entender o medo que ele passou durante a história. Bom, vamos lá:

O livro conta a história do nosso amigo sem nome de 7 anos, que vive com os pais e a irmã mais nova em Sussex, interior da Inglaterra. Com alguns problemas financeiros, os pais decidem alugar um quarto da casa, assim, nosso personagem principal é obrigado a dividir o quarto com a irmã. Um dos inquilinos da casa, conhecido como “O minerador de Opalas”, que é viciado em jogo, perde o dinheiro dos amigos e se mata no carro da família.

Quando esse minerador se mata, ele desperta um ser que vive no limite da fazenda Hempstock, habitada por três mulheres; Lettie Hempstock, a Senhora Hempstock, e a Velha Senhora Hempstock. E o personagem principal, ao ir com o pai encontrar o carro que fora usado pelo minerador de Opala, fica nessa fazenda durante o tempo em que o pai fala com a polícia, e nota que as mulheres comentam do morto como se pudessem ver seu espírito, mas como todo bom menino tímido, não questiona. De volta em casa, começa a ter pesadelos horríveis, e algumas consequências desses pesadelos... Ao encontrar com sua nova amiga Lettie e contar o ocorrido, ela o leva nos limites da fazenda, dizendo que “vão fazer adormecer quem anda causando esses problemas”.

Quando chegam no local descrito por Lettie, que o faz de uma maneira extremamente mágica, mas não usando magia, sim, isso mesmo kkk, pois as Hempstock acham magia uma coisa muito “comum”. Uma lona velha e cinza cria vida, dizendo ser a coisa, ou demônio, ou qualquer outro nome que possa ser descrito, que mata as pessoas com que elas mais almejam, para serem felizes. Enquanto Lettie tenta fazer o demônio dormir novamente, o menino se solta, ficando vulnerável ao monstro, que se aloja dentro dele. E ao longo disso a trama gira.

Não é possível contar mais, ou recorrerei a spoilers kk, mas é um livro que envolve seres fantásticos e abomináveis, campinas de céu alaranjado e bosques que cheiram a mel.

É preciso dizer que esse livro se trata de como superar perdas, nos faz pensar em um jeito diferente de lembrar da infância, dos nossos maiores medos. Até pensei que no começo se tratava das coisas vistas aos olhos de uma criança, mas o autor consegue puxar o leitor pra dentro da fantasia, não sabendo se é tudo real ou não, se os elementos fantásticos da história conseguiram mesmo ultrapassar a linha entre ficção e realidade e se formar nos nossos maiores medos, nos fazendo ser crianças de novo. Se pudesse compará-lo a algum, compararia com as Cronicas de Nárnia, pela fantasia sem limites.

Nostalgia, esquecimento e lembrança, esse livro resgata a infância, a sensação de conforto de quando tudo muda e nós encontramos algo antigo no caminho. Falando em caminho, vamos ao título : “O Oceano no Fim do Caminho”, só posso dizer, que hora lago, hora oceano, ele “tem o tamanho que precisa ter.” e ele “é o que ele é”. Ele, é a criação de tudo.


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