~Biju
Hi people! o/
Estou trazendo aqui, atendendo a um pedido, a resenha de Estilhaça-me (Shatter-me no original), que a Editora Novo Conceito teve a gentileza de me enviar as jackets dos dois primeiros volumes da série (*---*)
Estilhaça-me foi a estreia genial de Tahereh Mafi, com uma escrita pouco convencional. Mafi nos apresenta Juliette (ok, quando vi o verso desse livro com as frases riscadas imaginei que a personagem era doida) que não tem contato com pessoas há 264 dias, vive em uma cela em uma espécie bizarra de manicômio. Presa por ter poderes que ninguém compreende.
Quando de repente Juliette é avisada que ganhará um colega de quarto (isso mesmo, eu disse UM colega de quarto). Adam. Um garoto jovem, bonito, atraente com quem finalmente poderia conversar e formar uma amizade, se não fosse pelo fato de que ela não pode tocar em ninguém sem causar uma dor terrível e até morte! O.o
Certo, é aqui que nos perguntamos, se ela não pode tocar em ninguém, esse livro vai ter romance? Acalmem-se românticas de plantão! Esse livro é para todos os gostos. Por mais estranho que pareça à Juliette, ela descobre que pode tocar em Adam sem machucá-lo (posso ouvir daqui pessoas gritando “clichê”, mas vai por mim, esse livro não é clichê, longe disso, a história foi bem original na minha humilde opinião).
Como uma boa distopia, somos apresentados a uma realidade diferente da que vivemos hoje. Em seu mundo, as pessoas são agrupadas e vivem em contêineres, tem a alimentação regulada pelo governo autoritário e cruel. Onde os lideres são tiranos cruéis que controlam o mundo com mãos de ferro. E Warner é um deles. Certo, e onde nossos personagens entram nisso tudo?
Acontece que Adam foi enviado pra buscá-la e levá-la para Warner (pausa para o suspiro S2, bad boy na parada... desculpe, tenho uma queda por ele desde que li esse livro), Warner é líder do Setor 45, o todo poderoso comandante das forças militares da região. Juliette e Warner desenvolvem um relacionamento um tanto estranho, já que ele tem uma proposta um tanto inusitada para ela (não fiquem pensando besteira hein?). E Adam fica encarregado da proteção de Juliette, o que lhes permite um tempo a mais a sós. Ò.Ó
Os dois vão se envolvendo no decorrer dos capítulos dando oportunidade de ela conhecer novidades no relacionamento com diversas pessoas, assim como sentimentos que nunca foram dirigidos a ela. A história prossegue em um ritmo bom, as coisas são explicadas nos momentos certos e descobrimos esse mundo junto com a personagem.
Outros personagens aparecem no decorrer da história, como Kenji e o pequeno James, mas como sua participação não é tão grande, e são spoilers, vou falar mais deles nas próximas resenhas da série.
Dado o gostinho da história vou falar sobre a escrita que deve ser destacada. Mafi escreveu em primeira pessoa do ponto de vista de Juliette o tempo todo (cá entre nós eu prefiro assim), o diferencial é que temos um narrador-personagem que passou quase um ano sem relacionamentos humanos, ou de qualquer tipo, contando uma historia de autodescoberta,então temos capítulos em que ela repete exatamente a mesma frase o.0 (sim, parece loucura, mas funciona maravilhosamente bem).
Minha opinião? Super-recomendo o livro, é um dos que eu mais gostei, ao contrário da grande maioria das trilogias, gostei de todos os três livros e fiquei grata por acompanhar o crescimento dos personagens. Gostei das metáforas. Recomendo para quem gosta de romance, aventura, superpoderes, fãs de distopias, pra quem simplesmente quer fugir da realidade e entrar de cabeça em uma totalmente nova e envolvente. Detalhe, o final do livro me tirou o fôlego quando li. Atiçou minha curiosidade e me deixou desesperada pela continuação Liberta-me.
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