terça-feira, 17 de março de 2015

Resenha A Menina Mais Fria de Coldtown de Holly Black

~Biju


Okay, primeiro, eu me apaixonei, a arte da capa é linda, o título parece que me diz: “Me leia, me leia!”, e eu fiquei super-pensando o que será Coldtown? Uma cidade? Um mundo? Um trocadilho? =O

As imagens que aqui seguem são uma excelente campanha publicitária, parabéns a editora!


Bem, dito isso, contarei minha experiência com o livro. Quando vi que esse livro ia lançar, que era da Holly Black, e já tinha o primeiro capítulo, eu precisava ler! Peguei imediatamente o capítulo e comecei, na hora estava conversando com a Favinha e disse que tinha encontrado um novo amor [é, saí dessa fase de me apaixonar por personagem e passei a amar um mundo literário inteiro, bem, na verdade acho que ainda me apaixono por personagens também! XD].

A primeira cena do livro está até hoje na minha cabeça, sendo que já tem muitos meses que a li pela primeira vez. No entanto, li apenas até a metade porque tive que sair ou algo assim, mas aquilo ficou comigo... O que você faria se acordasse depois de uma festa em uma banheira, de ressaca, e, de repente, você encontra todos os seus amigos mortos? Bem, foi mais ou menos aí que eu parei, até então resolvi que não queria saber a impressão de ninguém sobre o livro e guardei isso só pra mim, não li nem sequer a sinopse. Em uma segunda oportunidade retomei a leitura e então eis que surge a palavra “vampiro”, então eu pensei: “Beleza, vampiros. Eu gosto de vampiros, mas não estava esperando por isso. Por favor, que não seja mais um clichê de amor entre espécies diferentes, tinha começado tão beeeeeeeeeeeem!!”. Apenas algumas linhas depois percebi que minhas preces foram ouvidas.

Certo, chega de contar minha história, afinal, vocês querem é saber do livro, que por sinal entrou para os meus favoritos! Para quem ainda não viu, aqui vai a sinopse oficial do site da Novo Conceito:
No mundo de Tana existem cidades rodeadas por muros, são as Coldtowns. Nelas, monstros que vivem no isolamento e seres humanos ocupam o mesmo espaço, em um decadente e sangrento embate entre predadores e presas. Depois que você ultrapassa os portões de uma Coldtown, nunca mais consegue sair. Em uma manhã, depois de uma festa banal, Tana acorda rodeada por cadáveres. Os outros sobreviventes do massacre são o seu insuportavelmente doce ex-namorado que foi infectado e que, portanto, representa uma ameaça e um rapaz misterioso que carrega um segredo terrível. Atormentada e determinada, Tana entra em uma corrida contra o relógio para salvar o seu pequeno grupo com o único recurso que ela conhece: atravessando o coração perverso e luxuoso da própria Coldtown. A Menina Mais Fria de Coldtown, da aclamada Holly Black, é uma história única sobre fúria e vingança, culpa e horror, amor e ódio.”

É, depois dessa você deve pensar que não tenho mais nada a dizer, certo? ERRADO.

Vou começar de trás pra frente.

Os agradecimentos da autora são aos clássicos de vampiros como Anne Rice e outros, o que só me atiçou mais para lê-los.

Certo, dica para leitura, as entrelinhas falam mais do que deviam! Jogue com o livro, tente adivinhar o que os personagens farão em seguida e tente descobrir o final, garanto muitos erros kkkkkkkkkkkkkk! Acompanhem o booktrailer do livro, disponível no YouTube:


E, finalmente, a resenha em si. Tana tem toda uma bagagem na sua vida de antes dos acontecimentos do livro, o que é contado em capítulos intermediários onde os pontos de vista variam; nada que atrapalhe o fluxo da história. Na verdade são bem convenientes e relativamente curtos, os capítulos contam exatamente 'aquilo' para completar as ideias que os personagens simplesmente não contam uns aos outros, e te dão uma noção de encrencas que podem surgir no decorre da história.

Enfim, a história em si foca na mal fadada Tana, que acaba tendo que salvar seu ex e um maluquinho que nenhum deles conhece. Ponto positivo para Tana: apesar de se importar em ajudar os seus mais novos companheiros, ela não é um personagem absurdamente altruísta que daria sua vida por qualquer um que estivesse no seu grupo e não tem como objetivo de vida salvar a todos, obrigada Tana!! Ainda falando dela, que possui mais habilidades do que eu previ, sua maestria em tomar decisões rápidas e certas me deixou de boca aberta. Mais uma vez obrigado por não ser daqueles personagens que se fazem de vítima, do tipo: “Ó, meu Deus, não podemos matá-lo, isso nos tornará como ele... (então alguém sofre um ataque)”.


Está bem, sou suspeita por falar isso já que prefiro quando os personagens são mais durões e não ligam muito para esse lance de alma pura e corrompida! Por falar em alma corrompida, o amigo maluquinho, Gavriel, esse sim entraria na categoria alma corrompida; não se deixe enganar, como acho que já deixei claro, esse livro não está na categoria neo-vampiros bonzinhos; Gavriel tem uma história, daquelas em que você pensa: “caramba, quanto sangue”, enquanto seus olhos se enchem de lágrimas. Cá entre nós *------* adorei ele!!


É claro que sempre tem alguém pra atrasar a protagonista, o ex mala. Aidan, ah, o que dizer sobre o cara simplesmente mais sem noção do livro? (Detalhe que apelidei o outro de maluquinho). Bem, apesar de ser um cara legal, estou em conflitos emocionais a respeito dele, acho que alguns apreciariam o relacionamento dele e da Tana antes do término. A sua participação desencadeia diversos problemas na história, apesar de em momentos ele ser o que dá esperança de certa forma para Tana. Chega do Aidan!!!!!!!


Além dos três, temos uma cidade inteira cheia de vampiros, pessoas contaminadas, fanáticos por vampiros em busca de se transformar, festas magníficas de arrepiar os cabelos, vilões que você duvidará se são amigos ou inimigos, reviravoltas chocantes, sangue e muito sangue, com uma bela pitada de romance e sangue, e claro: aventura, ação do começo ao fim, traumas psicológicos a serem superados, beijos e mordidas “calientes”, e muito mais... Já falei do sangue?


Sinceramente, recomendo para aqueles que gostam mais dos vampiros a moda antiga sem deixar de ser teen e moderno, pra mim é uma forma de unir o clássico a nossa realidade com uma pitada de distopia ;) . Detalhe, a Holly Black não é um Martin da vida, mas ela não ligou de eliminar certos personagens ou deixar você curiosíssima(o) no final com sede de mais esperando ansiosamente que ela escreva mais com a mesma qualidade e sem tornar tudo clichê. Só que não sei se terá uma continuação, na minha humilde opinião isso não vai ocorrer!! Então pra quem não curte continuações é uma excelente escolha!


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2 comentários:

  1. Falou tudo, eu comecei da mesma forma e parei no mesmo lugar, mas eu já havia lido a sinopse haha, sobre deduzir tudo e errar, me surpreendeu realmente, nunca achei uma estória tão imprevisível, você sempre sabe o que vai acontecer em todas as estórias, mas essa... Uau! É um mundo pelo qual sou apaixonada!

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  2. Ah, não posso esquecer, o booktrailer é simplesmente perfeito, eu assisti depois de terminar de ler o livro e fiquei muito <3 precisa de um filme (Mas um filme onde cada detalhe seja feito com perfeição, ou então uma série pra ser mais perfeito ainda) <3

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